Gestão logística no agronegócio.

Sabemos que todo e qualquer negócio precisa trabalhar com um bom planejamento logístico, que considere cada setor da organização, já que todos possuem características próprias. Um dos setores que mais se preocupam com a logística de transporte é no agronegócio. Neste caso, todo o processo é trabalhado minuciosamente desde a aquisição de suprimentos para o cultivo próprio, ao armazenamento, passando pela distribuição dos produtos, para finalmente chegar à mesa dos consumidores.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre a importância da gestão logística para o agronegócio, desmembrar as etapas que envolvem esse processo e quais são os cuidados que devem ser tomados em cada fase desse trabalho.

 

OS PROCESSOS

A logística de produção do agronegócio envolve três etapas principais: suprimentos, produção e distribuição. Cada uma delas tem seus processos próprios a serem cumpridos e precisam de uma gestão eficiente para o sucesso deste empreendimento. Vamos entender um pouco mais sobre cada uma delas.

 

  • SUPRIMENTOS

A primeira etapa desse processo é relacionada aos suprimentos que serão utilizados para a fabricação de seus produtos. Toda empresa de agropecuária precisa trabalhar com bons insumos que viabilizem os processos de produção e funcionem de acordo com as necessidades do seu público.

É nesse momento que uma logística bem organizada vai auxiliar os gestores a tomar boas decisões em relação a fornecedores e preços, além de dar suporte para produção e comercialização desses produtos, considerando toda a operação agropecuária.

O gestor desempenha papel fundamental nessa primeira etapa, mantendo a operação sempre girando e em pleno funcionamento. Como? Estudando o mercado e determinando quais tipos de carga serão transportadas, considerando todas as suas particularidades. Garantindo que o tempo e os custos das entregas estejam sempre dentro do planejado, podendo, assim, manter a empresa em atividade.

Outra decisão importante a ser tomada pelo gestor é em relação ao tipo de transporte que será usado, lembrando sempre que essa decisão pode inviabilizar um fornecedor x que não atenda às necessidades daquela carga em especial, devido à divergências em alguns aspectos como volume da carga ou distância do ponto de carga para o de descarga.

Ilustrando o que foi dito anteriormente, podemos citar o adubo. Como é um insumo com custo baixo, em muitos dos casos, o valor do frete, por exemplo, acaba pesando no processo de compra e inviabilizando a negociação com fornecedores muito distantes.

 

  • PRODUÇÃO

O processo de produção está diretamente ligado à qualidade do produto e ao lucro que uma empresa agropecuária terá produzindo-os. Aqui, o planejamento é feito voltado para movimentações internas, tais como: manuseio, armazenagem, estocagem, entre outras etapas que compõem o contexto de trabalho de seus colaboradores.

A agropecuária sofre tendo grande parte de seus produtos com validades mais curtas. Por esse motivo, outro ponto a ser ponderado na etapa de produção é a sazonalidade climática. Portanto, o planejamento deve ser construído com base em informações climáticas palpáveis, assegurando a fluidez da produção em cada período e evitando desperdícios.

 

  • DISTRIBUIÇÃO

Chegamos então, a uma etapa importante em todo esse processo: a distribuição. Trabalhar com a gestão logística de transporte dentro do mercado do agronegócio é lidar com diversos itens valiosos, já que estes são, em sua grande maioria, perecíveis e frágeis.

Outro importante aspecto que faz parte da distribuição são as embalagens escolhidas para os insumos. Estas devem ser adequadas para cada um deles, suportar o seu peso e estar em bom estado. Além disso, precisam ser estocadas de acordo com as recomendações previamente estabelecidas – via empilhamento, lado a lado, com certa distância um do outro, etc.

Depois de embalados, os produtos precisam imediatamente ser estocados nos caminhões que possam controlar umidade e temperatura. No caso de produtos sazonais, como frutas, por exemplo, a atenção deve ser redobrada e o controle ainda mais severo, considerando que a perda desses insumos é irreparável.

Por último, mas não menos importante, os gestores precisam definir a melhor rota de transporte para cada veículo, observando prazos, características das cargas e formas de otimizar espaço dentro dos caminhões, além de custos com combustível, pedágio, alimentação dos colaboradores e etc. São detalhes pensados com o objetivo de assegurar que a carga chegue até o seu destino final com a mesma qualidade que saiu da fábrica.

 

E aí, entendeu como a logística atua diretamente no mercado de agronegócio? Não deixe de seguir a Moby nas redes sociais e conhecer nossas soluções em Torre de Controle Logística.

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